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[Resenha] Outlander – A viajante do Tempo, Diana Gabaldon

Sinceramente eu não sei como devo iniciar esta resenha. Minha grande preocupação é não conseguir transmitir em palavras o quanto eu gosto do livro, dos personagens e da série. Por isso é sempre difícil falar de algo que você gosta muito e se apega: ter apenas uma chance para convencer você, leitor, a conhecer o universo de Outlander é muito pouco, pois esse romance vai muito além do que eu posso contar a vocês em uma resenha.


Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.

Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro das Terras Altas, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo pelo escocês. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?


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Outlader – A Viajante do Tempo é o primeiro livro da série de romance histórico da autora Diana Gabaldon, que conta atualmente com 5 livros publicados pela Editora Arqueiro e 8 livros escritos pela autora. A previsão é que o romance se encerre no 10º livro, o que significa que ainda temos um longo caminho a trilhar na leitura, não é mesmo?

“Você é sangue do meu sangue, e carne da minha carne. Eu lhe dou o meu corpo e nós dois deveremos ser um. Eu lhe dou o meu espírito, até que a nossa vida acabe.”

Meu vício com a história de Claire se iniciou através da série baseada nos livros, disponível na Netflix. Assisti as duas temporadas disponíveis em menos de duas semanas -estamos falando de aproximadamente 26 episódios de uma hora cada-. Depois foi um caminho sem volta: assisti à terceira temporada e acabo de encerrar o primeiro livro, em paralelo com assistir a primeira temporada novamente. Sim, sou a louca de Outlander!

Ao longo da leitura, fui reassistindo os episódios referentes a cada acontecimento e pude perceber que a série de TV é bem fiel aos livros, exceto por pequenos detalhes, claro. Em breve farei um post comentando a série, para quem tiver interesse em conhecer.

“Se a sua vida é uma troca justa pela minha honra, por que minha honra não é uma troca justa pela sua vida?”

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Um ponto negativo dos livros de Outlander, talvez o único, é o tamanho dos livros. O primeiro conta com 750 páginas com bom aproveitamento do espaço da folha e fonte pequena, o que significa que o leitor demora mais a passar de página. Os próximos livros seguem a mesma estrutura, aumentando cada vez mais de tamanho. Portanto, é preciso real interesse em conhecer a história para iniciar a leitura, mas digo que é algo que vale muito a pena e, aviso de antemão, que é um caminho sem volta.

Apesar do tamanho do livro a leitura é muito fluida e dinâmica. A história se passa em vários ambientes, com várias situações me que é impossível ficar entediado com qualquer parte do livro. Além disso é impossível não amar os personagens, principalmente Claire e Jamie.

”A verdade é que nada se movia, nada mudava, nada parecia acontecer e, ainda assim, eu experimentava uma sensação de terror tão grande que perdi completamente a noção de quem ou o quê eu era, de onde me encontrava. Estava no âmago do caos e nenhuma força física ou mental era útil contra isso.’

Motivos para ler não faltam. O livro envolve um romance com fatos históricos, muita aventura, guerra, intrigas, sexo, honra, cultura das terras altas escocesas, e violência. A história vai além disso ao mostrar Claire como uma personagem forte, determinada e que desafia o machismo em pleno século XVIII e que ao mesmo tempo se adapta para sobreviver em uma época tão difícil para as mulheres. Além disso, o livro conta com o meu casal favorito da literatura. A química dos dois é inegável e, desde que conheci a história, fico suspirando pelos cantos ao lembrar do casal e do romance.

“Nós não temos nada entre nós além de, talvez, respeito. E eu acho que respeito tem espaço para segredos. Mas não para mentiras.

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A leitura é mais do que recomendada. Não sei se consegui expressar em palavras todos os meus sentimentos em relação a este livro e à série como um todo. Só espero que você realmente leia e aceite o conselho dessa velha amiga e mergulhe de cabeça em Outlander, você não vai se arrepender!

Livros da série Outlander em Ordem:

  • A Viajante do Tempo (Outlander) – 750 paginas
  • A Libélula no Âmbar (Dragonfly In Amber) – 876 páginas
  • O Resgate No Mar (Voyager) – A série de TV já foi produzida até este livro – 990 páginas
  • Os Tambores de Outono (Drums of Autumn) – 576 páginas Parte 1 + 469 páginas Parte 2.
  • A Cruz de Fogo (The Fiery Cross) – Último lançado pela Editora Arqueiro – 720 páginas Parte 1 + 592 páginas na Parte 2.
  • Um sopro de Neve e Cinzas (A Breath of Snow and Ashes)
  • Ecos do Futuro (An Echo in The Bone)
  • Whitten In My Own Heart’s Blood – Não lançado no Brasil
  • Go Tell the Bees That I Am Gone – Ainda sendo Escrito
  • Este livro foi recebido em parceria com a Editora Arqueiro para resenha.

Espero vocês em Breve!

Beijos

Jéssica

4 comentários em “[Resenha] Outlander – A viajante do Tempo, Diana Gabaldon

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