20.000 Léguas submarinas se trata de um verdadeiro clássico da ficção científica, tendo inspirado várias adaptações cinematográficas ao longo de décadas. O livro narra as aventuras do Capitão Nemo, um enigmático e brilhante homem que construiu um submarino e com ele dedicava-se a percorrer os mares, estudando e desbravando o fundo dos oceanos.
O livro, datado de 1870, conseguiu “preverr” muitos avanços científicos – o submarino, armas de choque, roupas de mergulho, dentre outras. Julio Verne recebeu, com justiça, o título de criador da ficção científica. Embora a obra de Verne seja direcionada a um público juvenil e popular o livro tem uma leitura fluida e muito divertida, chea de reviravoltas e com uma linguagem nada cansativa.
“O mar não apenas é o veículo de uma sobrenatural e prodigiosa existência, não apenas é movimento, é amor, é o infinito vivo, como disse um de seus poetas.”
Curiosamente Verne nunca saiu da França e ao ver o conteúdo e os conhecimentos inseridos em seus livros o autor acaba por se surpreender com a riqueza de detalhes e com a descrição dos lugares, animais marinhos, geologia e flora marinha. 20.000 léguas submarinas narram, com incrível exatidão, as regiões mais distantes do planeta.
O Capitão Nemo, por si só, é uma figura um tanto quanto interessante e enigmática. De onde ele veio? Por que ele resolveu viver em reclusão? Por que era tão temperamental? Sem dúvida foi o meu personagem favorito da narrativa e ao fim fiquei muito curiosa para saber mais sobre a história dele.
Este é o meu terceiro livro do autor (Já li A Volta ao Mundo em 80 Dias e Viagem ao Centro da Terra). Sem dúvida, por ser apaixonada por geologia, o meu favorito é “Viagem ao centro da Terra”. Porém 20.000 Léguas Submarinas não deixa a desejar em relação à narrativa. O próximo do autor com certeza será “A Ilha Misteriosa”.
E então pessoal, já leram seu livro clássico hoje?
Me contem nos comentários o que acharam do livro!
Relicário De Papel 